Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. psicanál ; 51(2): 19-32, julho 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-881886

RESUMO

Ao se interrogar sobre o dispositivo das consultas familiares psicanalíticas e das consultas familiares por ocasião dos pedidos de atendimento para os filhos, o autor propõe que se considere que a problemática da capacidade de estar só na presença do casal é o organizador privilegiado dessa situação. Isso o leva a retomar a função do objeto-casal e de sua representação interna na organização pulsional da sexualidade infantil como uma saída para os impasses e paradoxos da crise edipiana. Assim, a fantasia da cena primária encontra uma de suas correspondências no quotidiano da vida familiar. Por fim, o autor situa a capacidade de estar só na presença do casal no interior de uma série de experiências intermediárias nas quais se pode pôr em ação a distinção percepção/representação, tão essencial ao funcionamento psíquico.


When wondering about psychoanalytic consultations with families, particularly about family consultations which involve requests for psychoanalytic treatment for children, the author suggests that the issue of the capacity to be alone in the couple's presence should be considered the privileged organizer of this situation. This thought leads the author to rethink the function of couple as object and its internal representation in the drive-oriented organization of infantile sexuality as a way of dealing with the impasses and paradoxes of Oedipal crisis. The fantasy of primal scene, therefore, finds one of its equivalents in the everyday family life. Finally, the author places the capacity to be alone in the couple's presence among a series of intermediary experiences in which the difference between perception and representation may be implemented. And, making this difference, the author continues, is vital to the psychic functioning.


En s'interrogeant sur le dispositif des consultations familiales psychanalytiques et des consultations familiales à l'occasion des demandes de soins pour les enfants, l'auteur propose de considérer que la problématique de la capacité d'être seul face au couple en est l'organisateur privilégié. Ceci l'amène à reprendre la fonction de l'objet-couple et de sa représentation interne dans l'organisation pulsionnelle de la sexualité infantile comme issue aux impasses et paradoxes de la crise oedipienne. Le fantasme de la scène primitive trouve ainsi l'une de ses correspondances dans le quotidien de la vie familiale. Enfin, l'auteur situe la capacité d'être seul en présence du couple au sein d'une série d'expériences intermédiaires dans lesquelles peut se mettre au travail la différenciation perception/représentation tellement essentielle au fonctionnement psychique.


Interrogándose sobre el dispositivo de las consultas familiares psicoanalíticas y de las consultas familiares en función de pedidos de tratamiento para niños, el autor plantea considerar la problemática de la capacidad de estar solo en presencia de la pareja como organizador privilegiado de esta situación. Esto lo lleva a retomar la función del objeto pareja y su representación interna en la organización pulsional de la sexualidad infantil como salida de impases y paradojas de la crisis edípica. La fantasía de la escena primitiva halla así uno de sus enlaces en la cotidianidad de la vida familiar. Finalmente, el autor ubica la capacidad de estar solo en presencia de la pareja en el centro de un conjunto de experiencias intermedias dentro de las cuales puede activarse la diferenciación percepción/representación, tan esencial para el funcionamiento psíquico.

2.
Tempo psicanál ; 47(2): 29-44, dez. 2015.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-68449

RESUMO

Este trabalho se propõe pensar a função do objeto primordial na constituição psíquica a partir da obra de André Green. Distanciando-se do modelo pós-freudiano anglo-saxão, que dá às relações de objeto e à díade mãe-bebê um lugar primordial na fundação do aparelho psíquico, Green aposta na potência da criação de um novo modelo teórico-clínico contemporâneo que empreenda uma costura fecunda entre a perspectiva relacional e a pulsionalidade, partindo da noção de terceiridade como matriz fundadora do psiquismo. O pai se inscreve, desde sempre, na relação mãe-bebê, como figura de ausência, ao ocupar um lugar na mente e no desejo da mãe, configurando uma triangulação primordial. A função materna, assim, ao comportar em si a marca do pai enquanto processualidade, atua não só no registro da presença, mas também como negatividade estruturante, imprescindível para que a mãe se torne um objeto que se deixa apagar.(AU)


This paper proposes to think the function of the primary object in the psychic constitution, from the work of André Green. Distancing himself from the post-Freudian Anglo-Saxon model, which gives the object relations and the mother-infant dyad a prime place in the foundation of the psychic apparatus, Green invests in the power of creating a new contemporary theoretical and clinical model to undertake an fruitful seam between the relational perspective and the pulsionality, starting from the notion of thirdness as the founding mother of the psyche. The father falls, always been, the mother-child relationship, as a figure of absence, to occupy a place in mind and desire of the mother, setting up a primary triangulation. The maternal role, thus to behave itself the mark of the father as processuality, operates not only in the record of presence, but also as a structuring negativity, essential for the mother to become an object that lets herself get erased.(AU)


Assuntos
Relações Mãe-Filho , Psicanálise , Desenvolvimento da Personalidade , Negativismo
3.
Tempo psicanál ; 47(2): 29-44, dez. 2015.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: lil-792006

RESUMO

Este trabalho se propõe pensar a função do objeto primordial na constituição psíquica a partir da obra de André Green. Distanciando-se do modelo pós-freudiano anglo-saxão, que dá às relações de objeto e à díade mãe-bebê um lugar primordial na fundação do aparelho psíquico, Green aposta na potência da criação de um novo modelo teórico-clínico contemporâneo que empreenda uma costura fecunda entre a perspectiva relacional e a pulsionalidade, partindo da noção de terceiridade como matriz fundadora do psiquismo. O pai se inscreve, desde sempre, na relação mãe-bebê, como figura de ausência, ao ocupar um lugar na mente e no desejo da mãe, configurando uma triangulação primordial. A função materna, assim, ao comportar em si a marca do pai enquanto processualidade, atua não só no registro da presença, mas também como negatividade estruturante, imprescindível para que a mãe se torne um objeto que se deixa apagar


This paper proposes to think the function of the primary object in the psychic constitution, from the work of André Green. Distancing himself from the post-Freudian Anglo-Saxon model, which gives the object relations and the mother-infant dyad a prime place in the foundation of the psychic apparatus, Green invests in the power of creating a new contemporary theoretical and clinical model to undertake an fruitful seam between the relational perspective and the pulsionality, starting from the notion of thirdness as the founding mother of the psyche. The father falls, always been, the mother-child relationship, as a figure of absence, to occupy a place in mind and desire of the mother, setting up a primary triangulation. The maternal role, thus to behave itself the mark of the father as processuality, operates not only in the record of presence, but also as a structuring negativity, essential for the mother to become an object that lets herself get erased


Assuntos
Humanos , Desenvolvimento da Personalidade , Psicanálise , Relações Mãe-Filho , Negativismo
4.
Rev. psicanal ; 22(2): 407-422, ago. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-786638

RESUMO

O presente texto visa a fazer uma interlocução com o trabalho História de uma neurose infantil (Freud 1918 [1914]). De forma pontual toma como objeto de reflexão a questão da cena primária e suas repercussões no acontecer do processo onírico. Aborda o tema da memória, buscando sustentar metapsicologicamente a diferença entre o não lembrar por resistência – memória representacional – e não lembrar por não ter como lembrar – memória não representacional. Diante dessa proposição advoga a importância de discriminar construções, vinculadas às origens do inconsciente não recalcado, e reconstrução, vinculadas às origens do inconsciente recalcado. Nesse processo reflexivo indaga e levanta a hipótese que o sentimento de estranhamento, passível de ser capturado pelas imagens do sonho, pode ser um elemento de ligação entre o traumático, do inscrito não transcrito, e as retranscrições enquanto produto do trabalho psíquico.


This paper aims to make a dialogue with the work From the history of an infantile neurosis (Freud 1918 [1914]). In short, it takes the issue of primal scene and its impact on the dream process as object of reflection. It addresses the issue of memory, and it seeks to metapsychologically support the difference between not remembering by resistance - representational memory - and not remembering by lack of means to remember - non-representational memory. This proposition endorses the importance of discriminating constructions linked to the origins of the non-repressed unconscious, and reconstructions, linked to the origins of the repressed unconscious. This reflective process hypothesizes that the feeling of strangeness, which can be captured by the images of dreams, may be a link between the traumatic, the non-transcribed inscriptions, and the retranscriptions as a psychic work product.


El presente texto tiene como objetivo hacer una interlocución con el trabajo De la historia de una neurosis infantil (Freud, 1918 [1914]). De manera puntual, toma como objeto de reflexión el tema de la escena primaria y sus repercusiones en el suceder del proceso onírico. Aborda el tema de la memoria, en la búsqueda de sostener metapsicológicamente la diferencia entre el no recordar por resistencia, – memoria representacional, – e no recordar por no tener como recordar, memoria no representacional. Delante de esta conjetura aboga la importancia de discriminar construcciones, vinculadas a los orígenes del inconsciente reprimido. En este proceso reflexivo, averigua y levanta la hipótesis de que el sentimiento de extrañeza, pasible de ser capturado por las imágenes del sueño, pueda ser un elemento de enlace entre lo traumático, de lo inscripto no transcripto, y las retranscripciones producto del trabajo psíquico.


Assuntos
Humanos , Masculino , Inconsciente Psicológico , Psicanálise/história
5.
J. psicanal ; 42(77): 107-121, dez. 2009.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-46894

RESUMO

Marie Bonaparte foi a primeira psicanalista francesa, uma das poucas analisadas por Freud. Fez parte do grupo fundador da Sociedade Psicanalítica de Paris e por toda vida trabalhou e ajudou a causa psicanalítica. Escreveu extensa obra, grande parte dela explorando os mistérios da sexualidade feminina. Manteve constante presença no panorama psicanalítico: além de traduzir e divulgar a obra de Freud, participou ativamente da vida científica e política da Sociedade. Ferrenha defensora da análise leiga, desentendeu-se com Lacan, e essa contenda foi parte dos acontecimentos que resultaram nas cisões de 1953 e 1963, na Sociedade de Paris. Apesar de tudo, é frequentemente lembrada apenas como a psicanalista abastada, que comprou a correspondência Freud-Fliess, ou ainda como a pessoa influente, cujo papel foi fundamental na retirada da família Freud da Áustria ocupada. O que teria acontecido para que sua produção seja tão pouco comentada e estudada nos dias de hoje. (AU)


Marie Bonaparte was the first French woman psychoanalyst, one of a few to be analyzed by Freud himself. She was one of the founders of the Paris Psychoanalytical Society, and throughout her life she worked as a psychoanalyst and helped the psychoanalytic cause. Her vast written work concerned mainly themes on female sexuality. She kept an active participation in the psychoanalytical scenario in France: she translated and spread many of Freud’s works and took an active part in the scientific and political life of the Society. She was a defender of lay analysis and her disagreement with Lacan eventually resulted in the 1953 and 1963 splits that the French Society went through. In spite of all that, she is frequently remembered simply as the wealthy psychoanalyst who bought the Freud-Fliess correspondence, or yet as the influent person whose role was fundamental in rescueing the Freud Family from occupied Austria. What might have happened so that all her production is little commented and studied today? (AU)


Marie Bonaparte fue la primera psicoanalista francesa, una de las pocas que fue analizada por Freud. Participó del grupo fundador de la Sociedad Psicoanalítica de París y por toda su vida trabajó a favor de la causa psicoanalítica. Su obra escrita fue muy extensa y gran parte de ella se la dedicó a la exploración de los misterios de la sexualidad femenina. Se mantuvo presente en el panorama psicoanalítico, se puso a traducir y divulgar la obra de Freud, participando de la vida científica y política de la Sociedad. Fue una tenaz defensora del análisis profano. Se desentendió con Lacan y esa altercación formó parte de los sucesos que resultaron en las escisiones de 1953 y 1963, en la Sociedad de París. A pesar de todo, es frecuentemente recordada solamente como la psicoanalista rica que compró la correspondencia Freud-Fliess, o incluso como la persona influyente que tuvo un papel fundamental en la retirada de la familia Freud de una Austria ocupada. ¿Qué habrá ocurrido para que toda su producción sea tan poco comentada y estudiada en los días de hoy? (AU)

6.
J. psicanal ; 42(77): 107-121, dez. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-579080

RESUMO

Marie Bonaparte foi a primeira psicanalista francesa, uma das poucas analisadas por Freud. Fez parte do grupo fundador da Sociedade Psicanalítica de Paris e por toda vida trabalhou e ajudou a causa psicanalítica. Escreveu extensa obra, grande parte dela explorando os mistérios da sexualidade feminina. Manteve constante presença no panorama psicanalítico: além de traduzir e divulgar a obra de Freud, participou ativamente da vida científica e política da Sociedade. Ferrenha defensora da análise leiga, desentendeu-se com Lacan, e essa contenda foi parte dos acontecimentos que resultaram nas cisões de 1953 e 1963, na Sociedade de Paris. Apesar de tudo, é frequentemente lembrada apenas como a psicanalista abastada, que comprou a correspondência Freud-Fliess, ou ainda como a pessoa influente, cujo papel foi fundamental na retirada da família Freud da Áustria ocupada. O que teria acontecido para que sua produção seja tão pouco comentada e estudada nos dias de hoje.


Marie Bonaparte was the first French woman psychoanalyst, one of a few to be analyzed by Freud himself. She was one of the founders of the Paris Psychoanalytical Society, and throughout her life she worked as a psychoanalyst and helped the psychoanalytic cause. Her vast written work concerned mainly themes on female sexuality. She kept an active participation in the psychoanalytical scenario in France: she translated and spread many of Freud’s works and took an active part in the scientific and political life of the Society. She was a defender of lay analysis and her disagreement with Lacan eventually resulted in the 1953 and 1963 splits that the French Society went through. In spite of all that, she is frequently remembered simply as the wealthy psychoanalyst who bought the Freud-Fliess correspondence, or yet as the influent person whose role was fundamental in rescueing the Freud Family from occupied Austria. What might have happened so that all her production is little commented and studied today?


Marie Bonaparte fue la primera psicoanalista francesa, una de las pocas que fue analizada por Freud. Participó del grupo fundador de la Sociedad Psicoanalítica de París y por toda su vida trabajó a favor de la causa psicoanalítica. Su obra escrita fue muy extensa y gran parte de ella se la dedicó a la exploración de los misterios de la sexualidad femenina. Se mantuvo presente en el panorama psicoanalítico, se puso a traducir y divulgar la obra de Freud, participando de la vida científica y política de la Sociedad. Fue una tenaz defensora del análisis profano. Se desentendió con Lacan y esa altercación formó parte de los sucesos que resultaron en las escisiones de 1953 y 1963, en la Sociedad de París. A pesar de todo, es frecuentemente recordada solamente como la psicoanalista rica que compró la correspondencia Freud-Fliess, o incluso como la persona influyente que tuvo un papel fundamental en la retirada de la familia Freud de una Austria ocupada. ¿Qué habrá ocurrido para que toda su producción sea tan poco comentada y estudiada en los días de hoy?


Assuntos
Humanos , Feminino , Psicanálise/história , Sexualidade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...